Malditas são as tardes que se copiam
Em desdéns infinitos ao roubarem-me as horas.
Mas, bendita é esta tarde em que te descubro
No meio da multidão.
És a minha novidade do dia,
Talvez, da vida toda,
A beleza misturada a tantas caras óbvias.
Infelizes são os miseráveis
Que não conseguem segurar
Os ponteiros do relógio!
Tu passas e perco-te na procissão
Dos que procuram a felicidade
No andar para não sei qual destino.
Na tarde que se finda já triste, triste
Sem tua presença
Os passos do tédio minha carcaça levam,
Suada e sedenta da vida
Que contigo carregas.
Em desdéns infinitos ao roubarem-me as horas.
Mas, bendita é esta tarde em que te descubro
No meio da multidão.
És a minha novidade do dia,
Talvez, da vida toda,
A beleza misturada a tantas caras óbvias.
Infelizes são os miseráveis
Que não conseguem segurar
Os ponteiros do relógio!
Tu passas e perco-te na procissão
Dos que procuram a felicidade
No andar para não sei qual destino.
Na tarde que se finda já triste, triste
Sem tua presença
Os passos do tédio minha carcaça levam,
Suada e sedenta da vida
Que contigo carregas.
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