Por Deus, elas existem e estão por aí!
Um dia, amigo, tu poderás topar com uma delas.
Em aparência, fáceis de ser identificadas:
São de Marte, sanguíneas, guerreiras
Em rostos pálidos de anjos de igreja.
Porém, quando se desfazem de suas armaduras,
Se fazem de santas como Joana Darc,
Falam baixinho, com ternura,
Com extremo zelo e educação.
Mas lá, debaixo dos lençóis,
Urram como nossos ancestrais
Ao cercarem-se da caça, da carne crua
E nos devoram até o último osso.
Quer viver, amigo, de verdade mesmo?
Por Deus, seja esse animal devorado,
É nosso destino ser tal refeição!
2 comentários:
Lindo!! especialmente sua visão da mulher...Luz
Ana
Que olhar sensível sobre a firmeza macia e suave de uma mulher. Bom, às vezes a venusiana aqui extrapola nesse marcianismo... rs Abraço, Zé!
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