É descrever tardes brilhantes
Alegres, tão distantes, longínquas
Jamais vividas, porém sentidas
Mesmo que se esteja imerso
No pavor das trevas de triste noite
Ser poeta poemando
É sentir o peso da despedida
Sem nunca ter sentido o encontro
É perceber o coração pulsando
Mesmo se percebendo morto
É amar muito... Muito e tanto
Em total solidão
Sem ter o amor, no entanto
É dizer sempre: tenho fé, acredito!
Mas, sendo do desengano o pranto.
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