E depois de muito esperar
Vi a tarde caindo mansinha
Num manso de não se notar
Ao longe, o céu amarelinho
Misturava-se ao vermelho
E depois ao azul que se despedia
Em bordada mortalha de linho
Carcereiro das belezas esquecidas...
Sim, queria aquele cair da tarde
Nestas minhas miseráveis linhas...
Mas, na penumbra, nas barras do ocaso
Vi que a tarde não se faria prisioneira
Deste liberto soneto em desalinho.
Um comentário:
Quanta beleza em seus poemas, encanto de ler!
Muita Luz amigo!
Ana
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