sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ano Novo, velho homem


Próximos estamos de virar mais um ano
De arrancar mais uma folhinha dos calendários
Nada de novo, pois o homem ainda se faz velho
Já disse, contar as horas é nossa pior invenção
Passam-se os dias e o homem não muda não
Comemoramos um tempo novo para práticas velhas
Indiferença para com nossos irmãos
Que morrem de coisas bestas, como a fome, solidão...
Que se esfolam em campos de batalha
Que aprendem a educação das frias convenções
Somos ainda o que sempre fomos, feras
Deixamos as cavernas, mas não a clava
E o costume de fazer sofrer, de esganar
Poucas são as esperanças, mas digo que não
Talvez amanhã, nasça um homem novo
Junto com o Ano Novo, uma nova civilização.

Nenhum comentário: