Era dia de Reis, 6 de janeiro
Dia de ir para debaixo da cama
E mijar nas calças
E a folia descia a rua
Cantadores de casa em casa
Queria escutar a música
Mas tinha medo
Das espadas de madeira
Das máscaras dos palhaços
Daquilo que não entendia
O Natal durava tão pouco
E terminava ali
Ao se desmontar o presépio
As vaquinhas, os carneirinhos
Os reis magos, a manjedoura
Maria, José e o Santo Menino
A árvore, as estrelas e os anjinhos
Iriam para a despensa, em caixas
Junto com aquele espírito
De bondade e luz que a tudo invadia
E assim foi por vários natais, crianças
Mas, um dia deixamos de mijar nas calças
E desarmamos os presépios
Da ingênua santidade que nos habita.
Dia de ir para debaixo da cama
E mijar nas calças
E a folia descia a rua
Cantadores de casa em casa
Queria escutar a música
Mas tinha medo
Das espadas de madeira
Das máscaras dos palhaços
Daquilo que não entendia
O Natal durava tão pouco
E terminava ali
Ao se desmontar o presépio
As vaquinhas, os carneirinhos
Os reis magos, a manjedoura
Maria, José e o Santo Menino
A árvore, as estrelas e os anjinhos
Iriam para a despensa, em caixas
Junto com aquele espírito
De bondade e luz que a tudo invadia
E assim foi por vários natais, crianças
Mas, um dia deixamos de mijar nas calças
E desarmamos os presépios
Da ingênua santidade que nos habita.
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