sábado, 4 de março de 2017

Pobre vírus

Tenho quase pena do Vírus
Sujeito popular e poderoso
Porém sem reino, esse tinhoso
Não é vegetal, nem mineral
E muito menos animal
Por assim ser e não ser
Em revolta faz estragos
Deixa-nos doentes
Divagadores em febre
Em noite de sexta-feira
Em dias de festa, alegres
Mau, ele ignora
Xaropes, sulfas, sopinhas
E até mesmo antibióticos
Vem sorrateiro, o lazarento
Trazendo com ele
Sua prima Gripe
Morfética e ardente
E que nos força
A dormir com ela
Em cama quente.

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