Este poeminha temporão
Sairia de dentro da caneta
Mas, o azul da tinta aviza:
- Rabiscarei nada não!
Pobre poeta,
Que tem que domar
Um poema revoltado,
A caneta que não escreve
E apelar para o teclado.
Deus salve o Século XXI
Que nos deu tecnologia
Para escrever
Com as pontas do dedos
Tudo que vai na caneta vazia.
Agora minha palavra
É um aglomerado de elétrons
Na tela do computador.
E minhas memórias
Se gravam em bytes,
Um Giga de horror.
Salve, santa tecnologia!Sairia de dentro da caneta
Mas, o azul da tinta aviza:
- Rabiscarei nada não!
Pobre poeta,
Que tem que domar
Um poema revoltado,
A caneta que não escreve
E apelar para o teclado.
Deus salve o Século XXI
Que nos deu tecnologia
Para escrever
Com as pontas do dedos
Tudo que vai na caneta vazia.
Agora minha palavra
É um aglomerado de elétrons
Na tela do computador.
E minhas memórias
Se gravam em bytes,
Um Giga de horror.
Pois, pode nos faltar a tinta,
Que nos falte a caneta,
A veterana ponta do lápis,
Mas, pelo amor do bem sagrado,
Que nuca nos falte a dita,
Da nova técnica o agrado,
A sacrobendita eletricidade.
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