terça-feira, 30 de setembro de 2008

Quem lhe prendeu, Menina?


Tenho pena de você, minha menina,
Que faz da solidão irmã e sina.
Que triste pássaro este que não voa,
Bem acostumado ao medo e à prisão.
Vi você, menina, solta em finais de tarde;
Que nuvem escondeu o caminho
De sua alegria, de sua louca vontade?

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