Cadê a mulher que tinha um sorriso ganha-mundo?
Cadê a mulher que tinha os olhos do querer?
Cadê a mulher que vivia dentro de você, mulher?
Hoje, uma estranha dentro de outra estranha
Sem riso
Sem mundo
Sem querer
Cadê a menina que tinha o rosto banhado em orvalho
E que com o algodão das nuvens o enxoval tecia?
Cadê a menina que havia por entre as estrelas
Com os raios de luz o próprio nome bordado?
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