Vieste numa tarde de domingo,
Bela e junto com a florada dos ipês.
Tinhas nos olhos um tempo ido
Como uma velha gravura
Que registra lugares longínquos
Com cores gastas
E traços foscos de nanquim.
Mas, lá no fundo vi em ti
Vontades de reconstruir tua obra
Cobri-la de branco
E enchê-la de cores fortes, em pontos.
Verdade, temos que aproveitar as velhas telas
Pintar até mesmo com os dedos
Em carne viva um outro destino,
Porque a vida se renova
E sempre pede novas paisagens em pano antigo,
Novos rostos, novos gostos, novos desejos,
E flores de ipê que antecipem a Primavera.
Bela e junto com a florada dos ipês.
Tinhas nos olhos um tempo ido
Como uma velha gravura
Que registra lugares longínquos
Com cores gastas
E traços foscos de nanquim.
Mas, lá no fundo vi em ti
Vontades de reconstruir tua obra
Cobri-la de branco
E enchê-la de cores fortes, em pontos.
Verdade, temos que aproveitar as velhas telas
Pintar até mesmo com os dedos
Em carne viva um outro destino,
Porque a vida se renova
E sempre pede novas paisagens em pano antigo,
Novos rostos, novos gostos, novos desejos,
E flores de ipê que antecipem a Primavera.
2 comentários:
"Porque a vida se renova
E sempre pede novas paisagens em pano antigo,
Novos rostos, novos gostos, novos desejos..."
Mais vida, mais cores, mais obras....
E a vida segue!
"Tinha nos olhos o tempo ido"
Os olhos como janelas da alma!Luz
ana
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