quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sol, mãos ao alto!

Rouba os raios do Sol
Na manhã que nasce
Como se não existissem
Outros amanhãs,
Pois este amanhecer é único
Assim como únicos são teus dias

Não caia na habitual mentira
De que tudo é igual
Em torturante rotina
A repetição está no relógio
Coisa mecânica,  coisa sem sangue,
Tua vida não se repete
Tudo é novo a cada instante

Rouba os raios do Sol
E ensina a outros a também roubá-los
A este furto Deus nunca castiga
Porque não é pecado
Desejar luz nesta caminhada

Rouba e os guarda no coração
Para iluminar outras almas
Para dar alento e luz para quem precisa
E que normalmente ignoramos
Porque no escuro quase sempre andamos
E assim não notamos quem está ao lado.


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