Escuto duas sinfonias ao mesmo tempo, a da chuva e a de Villa-Lobos. Misturam-se em intensidades: a primeira, breve neste molhado Verão, mas que voltará sempre e sempre para fecundar as plantações, para ser Verão; a outra, beliscando a eternidade em tons graves que marcaram o último século e determinaram este, em início tão violento, tão sem alegria, tão desesperançoso para a humanidade.
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