terça-feira, 18 de março de 2014

Os governos de nada

Ah! essa incrível capacidade humana
De dar nome e títulos ao nada
Assim,
Temos o nada presidente
Temos o nada governador
Temos o nada prefeito
Temos o nada legislador
E esses nadas se defendem
São solidários em seus vazios
São solidários em suas maldades
E nos seus discursos decorados
Dizem que são os nadas necessários
E o povo que o nada não entende
Tem em seus pratos o nada constante
Esmolas de nada da caridade pública
E por achar o povo agradecido
Em cada eleição o nada aparece
Quer o voto dos que nada entendem
Por causa do seu caridoso coração
E o nada do palanque brada
-- Obrigado, obrigada!
E o povo que nada entende diz
-- De nada, nada! Volte sempre!
E na falta do nada reeleito
Inevitavelmente, outro nada se apresenta!

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