terça-feira, 18 de março de 2014

Bala perdida estraga os dentes

No tempo dos afonsinhos
Que se perde no sem-fim
Menino chupava bala
Meladas balas de doce
E as mães ralhavam tanto
Pois, estragavam os dentes
Hoje, as balas são perdidas
De chumbo, de cobre e aço
Do revólver ou fuzil
Balas soltas sem destino
Que apavoram tanta gente
E as mães pedem nas suas preces
Proteção aos seus meninos
Para os anjos, não só p´ros dentes
Mas, para o corpo inteiro.


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