São tantos os meus mundos
Que perdi a conta e o entendimento
Compreendê-los não sei
E penso mesmo se vale a pena
Aos mundos ofereço a minha ignorância
Assim, com as mãos em concha,
Cristalina, para ser aos golinhos tomada
Tenho um mundo criança
Um mundo inocente e de riso
Que ao longe me vê perdido
Tenho um mundo ausente
Que nele desejei ficar
E lá vai ele... Vai... Tão ontem
Tenho um mundo morto
Que tento em vão ressuscitar
É morto e morto deve ficar
São mundinhos na memória rotos
Lá vai tempo, para que tê-los de novo?
Mas, o que faz caso em mim
O que incomoda mesmo
É saber não ter mundo algum
Com você divido e inventado.
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