quarta-feira, 21 de julho de 2010

A felicidade é polaca

Doirada toda até nos mais escondidos pelos
Por sobre uma pele arrepiada em puro rosa,

És albinua sob a Lua,
És o lume do meu Sol,
És a minha lúdica polaca.

És aquela que grita lá da cozinha
Inda esfaimada, em pelo, sem pudor:

- Estou fritando "maréco", amor!

E doiras na intensa chama a ave
Que, na cama, darás a comer
A este poeta que sofre no torpor
Da anterior extenuante cruzada,
Mísero sarraceno sobrevivente 
Do mais loiro dos incêndios.

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