sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Antinós

Há de se encontrar por aí
Um outro eu, um outro você.
Nisso não há engano algum
Ou especulação do tédio
Que de há muito tempo
Sequestrou a Filosofia.
Temos sim, um outro eu.
Um eu antimaterial.
Um antinós ao avesso
Feito da antimatéria de Dirac
E guardado em outra dimensão.
Oremos por nosso anti-eu,
Mais um entre os desconhecidos.
Oremos,
Porque o que ele faz, o que ele pensa
Nem os deuses deste nosso mundo irreal
Percebem e sabem.

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