Há de se encontrar por aí
Um outro eu, um outro você.
Nisso não há engano algum
Ou especulação do tédio
Que de há muito tempo
Sequestrou a Filosofia.
Temos sim, um outro eu.
Um eu antimaterial.
Um antinós ao avesso
Feito da antimatéria de Dirac
E guardado em outra dimensão.
Oremos por nosso anti-eu,
Mais um entre os desconhecidos.
Oremos,
Porque o que ele faz, o que ele pensa
Nem os deuses deste nosso mundo irreal
Percebem e sabem.
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