quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A polaca dorme

Acordo e vejo Curitiba com seu sorriso cinza.
Molhada, a cidade aguarda-me com seu abraço frigorífico.
Encolhidos, os pássaros congelam o voo e vegetam no alto dos pinheiros.
Os cães latem na cadência da chuva fraca e contínua.
A polaca ainda não foi comprar broa de centeio na panificadora, dorme, dorme.
Perdeu a hora sob a colcha de retalhos amarelos imitando o Sol, quente, quente.

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