quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Manifesto da poesia de amor



Às favas com as teorias acadêmicas
Que no poema aparecem fardadas
Em continência ao General Abstrato,
Alinhadas e contidas em si mesmas.

À merda os conceitos filosóficos
Que transformam a poesia
Numa miscelânea de teorias
Metasuprafísicas e subjetivas.

Quero falar de amor,
O concreto e o ausente.
Quero ser piegas e barato.
Quero falar de gente!

Quero meu subjetivismo
Tendo um único objetivo
Positivo, claro e expresso
No ridículo "eu te amo".

Quero a filosofia das paixões
(Inconfessas, desenfreadas, rasgadas, descaradas, safadas, ribombantes, retumbantes!)
Presa aos versos amimados,
Simples, singelos e delirantes.

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