Às favas com as teorias acadêmicas
Que no poema aparecem fardadas
Em continência ao General Abstrato,
Alinhadas e contidas em si mesmas.
À merda os conceitos filosóficos
Que transformam a poesia
Numa miscelânea de teorias
Metasuprafísicas e subjetivas.
Quero falar de amor,
O concreto e o ausente.
Quero ser piegas e barato.
Quero falar de gente!
Quero meu subjetivismo
Tendo um único objetivo
Positivo, claro e expresso
No ridículo "eu te amo".
Quero a filosofia das paixões
(Inconfessas, desenfreadas, rasgadas, descaradas, safadas, ribombantes, retumbantes!)
Presa aos versos amimados,
Simples, singelos e delirantes.
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