sábado, 8 de junho de 2013

Rosa-dos-ventos II

Tinha no peito estranha rosa-dos-ventos
No Norte estava esculpido um deus Cupido
E no Sul um rosto triste de Saudade apenas
No Leste desenhado havia o solitário Sol
No Oeste o prata da Lua sonolenta

E pela manhã, antes do início da jornada
Sentia o vento que soprava...

Depois, de sua mão saía uma pétala de rosa
Que voava certeira e mansa
Para o único caminho que valia andança
Ao Norte, certamente, batia seu coração.


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