terça-feira, 2 de abril de 2013

Bilboquê

Guardo coisas antigas; objetos
São marcos de longo caminho
Que me mostram lembranças
Um velho brinquedo de infância
Que me faz outra vez sonhador
O bilboquê está sobre uma carta
Que carta será, por que a guardei?
Apanho o papel fino e amarelo
Há gasta tinta, letra caprichada
Num envelope que nunca mandei
Sim, foi para um amor que tive
E que somente ao papel confessei.

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