sexta-feira, 19 de abril de 2013

Polaca zangada

Agarrei no pandeiro e cheguei tarde
Ajeitei a rede prá modo de escutar
Nos sonhos as músicas que nem sei
Aquelas que nunca fiz ou cantei

A Polaca acordou cedo, azeda
Com aquela cara de você me paga
Zangada, zangada
Não fez café e zanzou de lá prá cá

Estava com um bico sem tamanho
Olhos vermelhos e no fundo,
Coisa  de quem não dormiu

Passou por mim sem um pio
Embora eu visse nela
A vontade de me mandar para...
(...Ora, vocês sabem pradonde!...)
...É só rimar o pio e rezar por mim!
E assim, talvez chegue vivo
Na Quarta-feira de Cinzas!


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