Fui falar sobre literatura numa escola e o aluno pergunta: "o que é, afinal, poesia?" -- "Esse questionamento", respondi, "deve ser feito aos acadêmicos, ao poeta essa questão não tem importância alguma, porque é na poesia que ele entende o mundo, embora de si nada entenda". Exagerei, mas o piá pançudo olhou para mim naturalmente, como se houvesse assimilado o paradoxo da arte, e me mostrou um poema: "escrevi para a minha prima, está legal?".
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