Os dois verbos básicos de todas as línguas são o "ser" e o "haver", também no sentido de "estar" e "ter". Eles são conjugados sempre a partir da primeira pessoa, "eu". Daí se explica nosso egoísmo medonho, a vontade de sermos mais do que somos e de se ter mais do que precisamos. Eis nosso espírito, eis nossa miséria e vergonha implícitas na língua.
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