segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Morfismos

Da mais simples flor
Nasce o orvalho da manhã
O Sol cresce por trás do monte
Enquanto a noite finge dormir

A luz salta para os campos
Tudo renasce, vive. Alegria
A relva avança o milímetro
Verde mesclado à névoa pálida

Roedores fugitivos...
Serpentes, rastejantes feras,
Unicélulas, moneras

Rio desce
Morro abaixo
Vida acima
Flui em calmaria
Segue sempre
Sempre firme

Palmo a palmo
É o mesmo rio
Da mesma fonte
Vaza sereno... Vítreo

O tempo é estático
Mas, o rio se afasta
Gota, orvalho, gota
Turva-se, perde-se
Na curva, em caminho.

Nenhum comentário: