Desejo um amor torrencial,
Desses que provocam enchentes
E nos afogam a cada meio segundo.
Um amor tirano, porém delicado.
Um amor que morre de ciúme
De outros amores imaginários.
Cansa-me o amor sem sal,
Que na realidade não é amor,
É algo quase que fraternal,
Uma amizade melhorada
E com permissões extras
De aproximação e afagos,
Com horários de entrada e saída
E muxoxos à preguiça no expediente.
O amor que desejo, o amor que quero,
Não pede permissão para existir,
Ele nasce e se instala no corpo inteiro,
Sem cerimônias, abusado mesmo.
Isso, quero um amor abusado,
Desses que nos fazem suicidas
Com imensa vontade de viver!
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