sábado, 19 de fevereiro de 2011

Zênite

Um sábado colorido
De luzes profusas
E imagino, agora,
Em que estrela
Ficaste dormindo.

Vai este dia de luz,
O Sol é no zênite,
E tu ainda dormes
Abandonada na noite
Que nunca termina.

Quiseste, desejaste,
A solidão da escura laje,
Com os punhos rasgados
E o coração retalhado
Pelo punhal da insanidade.

Deixaste-me neste castigo
De ver todos os sábados
De luzes resplandecentes,
Porém sempre ausentes
Das luzes dos olhos teus.

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