Há noites que brilham...
Um acordeon, vinho,
Um cantor decadente,
Um veterano piano,
Uma mesa no canto escuro
E tuas brancas mãos
Descrevendo luares no ar...
Explicavas a ti mesma
Teu entendimento de ti
E eu, velho boêmio,
Ouvia-te apenas,
Misturando tuas esperanças
Com a música de Aznavour:
"Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître".
Ah, minha querida,
Onde encontraste tanta vida
Em teus vinte anos ainda?
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