Para Ana Coeli Bezerra
Às vezes faço versos secos
Porque seca é a terra dos meus ancestrais
Versos de lirismo pouco
Porque não cabe lira no sofrimento alheio
Mas quando as lágrimas do sertanejo secam
E as nuvens engordam, se enchendo delas
E volta a chover contente no chão rachado
Coloco chuva e verde nos meus poemas
E dano-me a chorar a felicidade pequena
Na mesma sina dos meus antepassados.
Às vezes faço versos secos
Porque seca é a terra dos meus ancestrais
Versos de lirismo pouco
Porque não cabe lira no sofrimento alheio
Mas quando as lágrimas do sertanejo secam
E as nuvens engordam, se enchendo delas
E volta a chover contente no chão rachado
Coloco chuva e verde nos meus poemas
E dano-me a chorar a felicidade pequena
Na mesma sina dos meus antepassados.
Um comentário:
Sempre lindo , obrigada amigo.
Muita luz, sempre!
Ana
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