terça-feira, 26 de novembro de 2013

Amiga, perdeste a alma



É minha amiga, a vida é gastura
Seu tempo é vento que a tudo gasta
Ainda lembro-me de quando te vi
Como saudável semente brotando
No amanhecer sem compromissos
Nos escuros desprovidos de juízo
Tinhas o riso do desconhecimento
Pois a tudo estavas a conhecer
Por puro divertimento
Como era alegre a tua face
De belo sorriso incandescente
E hoje, depois dos dissabores tantos
Amores, homens ausentes, drogas, aguardente
És sombra do que encontrei em prima noite
E, sinceramente, não sei onde foram parar
Tua juventude, tua vontade, tua alma e mente.

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