domingo, 24 de novembro de 2013

Morte premeditada


Não aguentava mais tantas lembranças
Do que foi bom e do que o fazia bom
Da infeliz mulher que fugira com outro
Pensara não gostar dela e daqueles dias...
Uma hora mataria a saudade: matar-se-ia
Porque a boa saudade não estava nela
Morava nos próprios poros, em seu coração.
Matar-se-ia e ficaria com saudades de si.

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