O asfalto quente formava duas vias
Uma na Terra e outra no Céu
Eu, criança, não fazia distinção
Entre uma coisa e outra coisa
Tudo era-me e são descobertas
Uma verdadeira, outra imaginação
Uma na Terra, a outra no Céu
Uma para andar, outra para voar
Não, não sabia ainda o que era poesia
Nem coisa parecida
Mas, tudo aquilo me encantava
Poder voar sem asas, poder correr
Correr à toa até onde aguentavam-me as pernas
Desde que calor fizesse
Desde que eu quisesse
Tudo aquilo, tudo, tudo
Chamava-se felicidade
Apois, um anjo caipira me disse:
´´O caminho na Terra ninguém esquece
O do Céu, feito para voar
Só os poetas alembram
Por isso, esse escrever repetidamente
Por isso, esse labor, praga e louvor
Por isso, esta satisfação de menino
Que pela primeira vez vê a flor´´.
Uma na Terra e outra no Céu
Eu, criança, não fazia distinção
Entre uma coisa e outra coisa
Tudo era-me e são descobertas
Uma verdadeira, outra imaginação
Uma na Terra, a outra no Céu
Uma para andar, outra para voar
Não, não sabia ainda o que era poesia
Nem coisa parecida
Mas, tudo aquilo me encantava
Poder voar sem asas, poder correr
Correr à toa até onde aguentavam-me as pernas
Desde que calor fizesse
Desde que eu quisesse
Tudo aquilo, tudo, tudo
Chamava-se felicidade
Apois, um anjo caipira me disse:
´´O caminho na Terra ninguém esquece
O do Céu, feito para voar
Só os poetas alembram
Por isso, esse escrever repetidamente
Por isso, esse labor, praga e louvor
Por isso, esta satisfação de menino
Que pela primeira vez vê a flor´´.
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