Balançar nos pêndulos de seus brincos
Guardá-la em mais um poema de amor
Dar-lhe uma flor, um bombom,
Vários beijos (atrás da orelhinha e se você deixar...)
Fazer tic-tac em seu coração
Deixar as babaquices das convenções de lado
Andar ao seu lado descalço em pleno centro da cidade
Dançar de rosto colado um bolero antigo
Jantar e bebericar um vinho com você e depois amá-la
Tanto quanto for possível
E, depois dormir bem juntinho
sonhando em como dedicar mais um tempinho
A você na minha agenda de todo dia.
Guardá-la em mais um poema de amor
Dar-lhe uma flor, um bombom,
Vários beijos (atrás da orelhinha e se você deixar...)
Fazer tic-tac em seu coração
Deixar as babaquices das convenções de lado
Andar ao seu lado descalço em pleno centro da cidade
Dançar de rosto colado um bolero antigo
Jantar e bebericar um vinho com você e depois amá-la
Tanto quanto for possível
E, depois dormir bem juntinho
sonhando em como dedicar mais um tempinho
A você na minha agenda de todo dia.
4 comentários:
Que carinhoso isso!
Sim...
E tão antigo...
Do tempo em que o vinho era barato, o jantar idem e que não se corria risco de ter o pé pisado no centro da cidade!Exatamente: 17/04/2000.
Nandé...
Até parece que posso ver o olhar melancólico e um esboço quase triste de sorriso saudoso nesse comentário... como se viver isso pertencesse a um tempo que não pode mais voltar... quase uma descrença racional na veracidade daquelas palavras. E nem faz tanto tempo!
Do tempo e lembranças
O tempo tem os pés voltados pra frente,
Só as lembranças os têm pra trás.
Necessário é, não mantê-los amarrados no peito, sob pena de não se sair do lugar.
A amargura é uma lembrança que se amigou ao tempo presente.
Encardida, a amargura é a mancha do tempo.
Mesmo lavada com o sabão das lágrimas, fica lá, enfeiando o seu melhor vestido, meu paletó de festa.
A única coisa que podemos fazer é escondê-la com um broche ou um lindo lenço e assim teremos uma amargura enfeitada, como deve ser toda companheira.
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