Defendo a liberdade do homem,
A liberdade do livre pensar.
Queres dar um rótulo a isso
E sentencias: "sois de esquerda".
Que seja, amigo das etiquetas,
Sei que tu não concebes nada sem marca,
E deseja-me etiquetado e arquivado
Dentro das tuas classificações utilitárias.
Serei, por tua compreensão,
Esquerdo ao sonhar um homem livre?
Há lado mais humano?
Que luta há de ser mais bela?
Dá-me sim este dístico,
Porque a liberdade
Convenceu-me inda menina,
Ao acariaçar um pobre menino,
De sua beleza e fascínio.
E desde lá, a carrego leve,
Em clareza e claridão,
No meu esquerdo
E por demais sinistro coração.
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