Ah, essas revoltas contidas
Que aparecem na juventude
Dos doidos poetas
E que com eles dormem!
Tenho a minha revolta
Que dorme em cama dura
Sobre tábuas frias e estreitas
E que dá rebeldia às letras
Uma rebeldia de eternidades
Passada de mãos em mãos
De caneta para caneta
Poeta é revolta, poesia é rebeldia
Poeta sem revolta é poeta morto
Poesia sem rebeldia é letra morta.
II
Voem livres meus versos e desafiem os hipócritas
Voem livres minhas letras e desfaçam as máscaras
Tirem de todo tirano a pintura da mentira
Sejam denúncia, sejam justiça, sejam revoltas
E tragam para os nossos dias a esperança
Porque a rebeldia nada mais é do que isso
A incansável maneira de se desejar outra realidade
Pois este mundo que foi mal inventado e nos é imposto
É sonho de poucos e de muitos apenas tronco e açoite.
Que aparecem na juventude
Dos doidos poetas
E que com eles dormem!
Tenho a minha revolta
Que dorme em cama dura
Sobre tábuas frias e estreitas
E que dá rebeldia às letras
Uma rebeldia de eternidades
Passada de mãos em mãos
De caneta para caneta
Poeta é revolta, poesia é rebeldia
Poeta sem revolta é poeta morto
Poesia sem rebeldia é letra morta.
II
Voem livres meus versos e desafiem os hipócritas
Voem livres minhas letras e desfaçam as máscaras
Tirem de todo tirano a pintura da mentira
Sejam denúncia, sejam justiça, sejam revoltas
E tragam para os nossos dias a esperança
Porque a rebeldia nada mais é do que isso
A incansável maneira de se desejar outra realidade
Pois este mundo que foi mal inventado e nos é imposto
É sonho de poucos e de muitos apenas tronco e açoite.
Um comentário:
Excelente poema, Fernando.
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