Espero a neve como se esperasse
Um Dom Sebastião, o luso salvador
Que desde sua última batalha
Retorna sem chegar da Terra Santa
Por certo nossas ruas ficarão brancas
Nossas casas, nossos jardins...
A rua será branca, certamente
Mas e os nossos corações?
Nossos corações? nossos corações...?
Serão o que são e foram sempre
O riso e festa para o inusitado
E a carranca aos necessitados
Que têm numa marquise
O único teto protetor deste mundo
De resto, que venha a neve
Para a felicidade de nossos olhos
E para o terror dos que padecem
Eis a esperança: ver tanta injustiça
Derreter junto com os brancos flocos
E barrentos descerem pelas sarjetas.
Um Dom Sebastião, o luso salvador
Que desde sua última batalha
Retorna sem chegar da Terra Santa
Por certo nossas ruas ficarão brancas
Nossas casas, nossos jardins...
A rua será branca, certamente
Mas e os nossos corações?
Nossos corações? nossos corações...?
Serão o que são e foram sempre
O riso e festa para o inusitado
E a carranca aos necessitados
Que têm numa marquise
O único teto protetor deste mundo
De resto, que venha a neve
Para a felicidade de nossos olhos
E para o terror dos que padecem
Eis a esperança: ver tanta injustiça
Derreter junto com os brancos flocos
E barrentos descerem pelas sarjetas.
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