Sim, diante das tragédias devemos rir
Sim, diante da comédia devemos chorar
São loucuras que se completam
E por serem paradoxos de quem vive
Há se responder com contradições
A esse viver em solavancos
A essa descida que nos alcança desde o berço
E nos coloca sem freios
Ladeira abaixo, sem encosto
Sem barrancos para nos socorrermos
Rio das tragédias, das palhaçadas da morte
Rio com um riso automático, porque doutra forma
Como aguentar essa comédia sem graça
Que dá o sopro de vida às patéticas personagens
Ao mesmo tempo que as sufocam no palco?
Sim, diante da comédia devemos chorar
São loucuras que se completam
E por serem paradoxos de quem vive
Há se responder com contradições
A esse viver em solavancos
A essa descida que nos alcança desde o berço
E nos coloca sem freios
Ladeira abaixo, sem encosto
Sem barrancos para nos socorrermos
Rio das tragédias, das palhaçadas da morte
Rio com um riso automático, porque doutra forma
Como aguentar essa comédia sem graça
Que dá o sopro de vida às patéticas personagens
Ao mesmo tempo que as sufocam no palco?
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