sexta-feira, 19 de julho de 2013

O poeta canta na feira

Os amigos me dão licença
Vou cantar nesta praça
Do amor todas as crenças
Porque amo por pirraça

Há o amor manso
De poesia, seresta e serenata
Do coração o descanso
Que todo ódio afasta

Há o amor cigano
Que acampa no vazio que chora
Fica talvez por alguns anos
E inexplicavelmente vai embora

Mas há o amor tirano
Desses que grudam igual piche no asfalto
Faz se sofrer amando
E faz poetas os que amam incautos.

Os amigos me dão licença
Já cantei do amor as parecenças
Que todo mundo tem no coração
Quem não gostou nunca amou não!





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