Os amigos me dão licença
Vou cantar nesta praça
Do amor todas as crenças
Porque amo por pirraça
Há o amor manso
De poesia, seresta e serenata
Do coração o descanso
Que todo ódio afasta
Há o amor cigano
Que acampa no vazio que chora
Fica talvez por alguns anos
E inexplicavelmente vai embora
Mas há o amor tirano
Desses que grudam igual piche no asfalto
Faz se sofrer amando
E faz poetas os que amam incautos.
Os amigos me dão licença
Já cantei do amor as parecenças
Que todo mundo tem no coração
Quem não gostou nunca amou não!
Vou cantar nesta praça
Do amor todas as crenças
Porque amo por pirraça
Há o amor manso
De poesia, seresta e serenata
Do coração o descanso
Que todo ódio afasta
Há o amor cigano
Que acampa no vazio que chora
Fica talvez por alguns anos
E inexplicavelmente vai embora
Mas há o amor tirano
Desses que grudam igual piche no asfalto
Faz se sofrer amando
E faz poetas os que amam incautos.
Os amigos me dão licença
Já cantei do amor as parecenças
Que todo mundo tem no coração
Quem não gostou nunca amou não!
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