domingo, 14 de julho de 2013

Missa de Domingo

Contritas, genuflexas, as almas
Rezam as fórmulas das ladainhas
Ali, onde os ofícios são santos
Onde os pecados são esquecidos

Ao pé do altar, entoam-se cantos
Corações suspensos aos céus
Vozes de súplicas e clemência
Monólogos que esperam respostas

De repente um silêncio a tudo enche
Há de se interpretá-lo, entendê-lo
Sim, porque essa é a língua das almas

Silêncio dos silêncios é a Sua voz suave
Que vem na leveza do vento, calma
Alento a nossas tristezas e sofrimentos.



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