Vinte e três são os dias passados de Julho
E no céu o ocaso vermelho de nuvens serenas
Aponta para uma noite frigorífica e de gente recolhida
Ao cair da noite, Curitiba é tomada pelo vazio
E as ruas ficam parecidas com um grande sertão
Sem vida
Frio
Com suas árvores desfolhadas
Descabeladas
Em súplica não pela chuva
Mas pelo calor do agreste
Pelo Sol que nunca brilhou por aqui
Em intensidade como na caatinga
Somos outro Brasil
O Brasil das águas, do gelo
O Brasil que Dominguinhos visitou várias vezes
O Brasil que conheceu o forró pela sanfona
Desse cabra que aqui veio
E nos alegrou em outros ocasos
Em outras outras noites frias de arrasta-pé
E como esquecer dessas noites?
Com a minha camisa molhada a ponto de torcer
Fiz-me aquecer pela sanfona cabra da peste
Na voz de quem nos trazia todas as luzes da alegria
E o calor dos nossos irmãos nordestinos
Vá em paz, meu irmão
Gonzaga precisa de mais um sanfoneiro
Zambumbeiro e cantador
Para alegrar o forró do céu.
E no céu o ocaso vermelho de nuvens serenas
Aponta para uma noite frigorífica e de gente recolhida
Ao cair da noite, Curitiba é tomada pelo vazio
E as ruas ficam parecidas com um grande sertão
Sem vida
Frio
Com suas árvores desfolhadas
Descabeladas
Em súplica não pela chuva
Mas pelo calor do agreste
Pelo Sol que nunca brilhou por aqui
Em intensidade como na caatinga
Somos outro Brasil
O Brasil das águas, do gelo
O Brasil que Dominguinhos visitou várias vezes
O Brasil que conheceu o forró pela sanfona
Desse cabra que aqui veio
E nos alegrou em outros ocasos
Em outras outras noites frias de arrasta-pé
E como esquecer dessas noites?
Com a minha camisa molhada a ponto de torcer
Fiz-me aquecer pela sanfona cabra da peste
Na voz de quem nos trazia todas as luzes da alegria
E o calor dos nossos irmãos nordestinos
Vá em paz, meu irmão
Gonzaga precisa de mais um sanfoneiro
Zambumbeiro e cantador
Para alegrar o forró do céu.
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