Hoje, nesta manhã de medonho frio
Não queria fazer poema, tirar as mãos dos bolsos
Mas como é de costume
Há em mim essa pirraça matinal
E depois, veio-me uma saudadinha de ti
Daquelas de dar suspiro e tropeço
E tropeçando com as lembranças
Estabanadamente, estupidamente
Deparei-me comigo, o meu eu anterior
Aquele sujeito que não mais existe
E te chamava em dias frios assim
Para aquecimentos em fogo imaginário
Da lareira que nunca mais acendi
Porque nela tudo queimou-se
Como queimam as paixões instantâneas
Sem a lenha dos juramentos
De cumplicidade eterna
Querias casar-te
E eu, guarda-te
Para ter pelo resto da vida
Esta boa saudadinha
Que me vem em desaviso.
Não queria fazer poema, tirar as mãos dos bolsos
Mas como é de costume
Há em mim essa pirraça matinal
E depois, veio-me uma saudadinha de ti
Daquelas de dar suspiro e tropeço
E tropeçando com as lembranças
Estabanadamente, estupidamente
Deparei-me comigo, o meu eu anterior
Aquele sujeito que não mais existe
E te chamava em dias frios assim
Para aquecimentos em fogo imaginário
Da lareira que nunca mais acendi
Porque nela tudo queimou-se
Como queimam as paixões instantâneas
Sem a lenha dos juramentos
De cumplicidade eterna
Querias casar-te
E eu, guarda-te
Para ter pelo resto da vida
Esta boa saudadinha
Que me vem em desaviso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário