quarta-feira, 24 de julho de 2013

O enterro da joaninha

A louca da minha rua fugiu de casa. Foi vista nesta manhã passeando noutro bairro. Vestida de fino vestido negro, cantava e cantava um réquiem para o funeral das flores mortas na geada. E para a joaninha, defunta encolhidinha, providenciou rápido enterro feito no jardim mesmo, com o caixão improvisado numa caixa de fósforos.

Nenhum comentário: