Madrugada de Segunda-feira,
No céu, uma única estrela.
Nuvens baixas. Um avião passa.
No alto, no morro,
A casinha ainda de luz acesa
E ao lado, um grande pinheiro
Testemunha a Segunda-feira,
A casinha, o avião e a estrela.
Mora lá, na casa, uma menina,
Moça já e que perdeu o juízo.
Ela passou há pouco por mim
A andar como bêbada,
Com o braço retorcido,
E o doce sorriso dos dementes.
Ria com doçura,
Ria para a estrela
Ao senti-la tão só.
Ria para as nuvens
Porque pareciam patéticas naquela noite
– Ora bolas, nuvens que não chovem
Não têm juízo e propósito! –.
Ria para o avião de barriga cheia,
Cheia de gente sem asas e que voa.
De repente a moça notou que a reparava
E parou de rir,
Talvez soubesse que ali estava
Alguém que perdeu o sentido do riso
E que para recuperá-lo
Precisaria também perder o juízo.
No céu, uma única estrela.
Nuvens baixas. Um avião passa.
No alto, no morro,
A casinha ainda de luz acesa
E ao lado, um grande pinheiro
Testemunha a Segunda-feira,
A casinha, o avião e a estrela.
Mora lá, na casa, uma menina,
Moça já e que perdeu o juízo.
Ela passou há pouco por mim
A andar como bêbada,
Com o braço retorcido,
E o doce sorriso dos dementes.
Ria com doçura,
Ria para a estrela
Ao senti-la tão só.
Ria para as nuvens
Porque pareciam patéticas naquela noite
– Ora bolas, nuvens que não chovem
Não têm juízo e propósito! –.
Ria para o avião de barriga cheia,
Cheia de gente sem asas e que voa.
De repente a moça notou que a reparava
E parou de rir,
Talvez soubesse que ali estava
Alguém que perdeu o sentido do riso
E que para recuperá-lo
Precisaria também perder o juízo.
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