Um dia, um deus esquecido
Vai acordar no Olimpo
Olhará para o que foi criado
E achará tudo muito chato
Creia, o céu ainda há de desabar
Como desejavam os antigos
Num grande espetáculo
Num grande evento
Para a glória do circo
Para o bem da tragédia
Para quebrar as monotonias
Das coisas e das criaturas
E daí outro deus
Menos sonhador, porém prático
Vai começar tudo de novo
Moldará o barro
E soprará sobre ele
E desta vez
Com um pouco mais de capricho.
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