sexta-feira, 24 de junho de 2011

Faz duas luas que não te vejo

Conto as luas até te encontrar de novo
Sinto a tua falta e como sinto
Ao ver o quarto vazio, a sala vazia
Meu peito vazio, minh'alma tonta
Sem saber o que fazer sem ti.

Tua fotografia virei para a parede
Não aguentei mais teu sorriso estático
Estás nela mas não estás
És papel, és a inexistência que ri.

Conto as luas esperando-te no infinito da rua...
Tua ausência me pesa o peito
Que é leve quando estás por perto.
Conto as luas
Conto, conto, conto...
E conto as saudades entre os segundos
Sempre em crescentes, sempre cheias de ti.

Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

"Conto as luas esperando-te no infinito da rua.."
Eu fico, lendo, lendo,lendo..
Luz
Ana