Suave como tua pele
Ouço a tua voz
Quebrando meus silêncios
Ao ouvi-la aprendi
A interpretar
Teus desejos e vontades
Sei quando tu estás brava
Contrariada com alguma coisa
Em teus agudos trêmulos
Mas, poucas vezes vi em ti
Algum descontentamento
Geralmente, tua voz ri
Ri em compassos bem compassados
Na harmonia que tens com a vida
Amas a vida! Invejo-te tanto!
Noutras horas, tua voz
Calça pantufas, macia, macia
É a tua manha a buscar carinho
Mais tarde sob a Lua, tua voz fica rouca e nua
E me diz coisas inimagináveis, e tão tuas,
Até que, de súbito, te chegues contido grito
Arrastado num delirante gemido entre dentes.
2 comentários:
Teu poema, quebrou meu silêncio...Belo
Luz
Ana
É que eu não gosto ver ninguém quieto!!!!
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