sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Como se me apresentam os versos

Apresentaram-se dois poemas novos
No meu amanhecer.
Ontem, eram sílabas soltas, sem sentido
E que dormiram comigo
Para no sonho de poeta
Ganharem brincos e penduricalhos.
Hoje, cambaleante e sonado
Tomei nota de algumas palavras
Para guardar as bases e estruturas
Da futura lapidação e encaixes.
Mas, para que no segredo não fique
Posso dizer deles o adiante
Que um fala da Rua das Flores
E que o outro é sem flores delirantes!

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