domingo, 9 de janeiro de 2011

Dos gênios do nada

Duvido de todo homem
Que passa pela vida
Sem saber do que é constituído
E dos átomos que o fazem ser.
Duvido do homem que não se sabe
Energia condensada na matéria.
Duvido do homem que se expressa
Pretensamente sábio
E não se sabe medir em massa
Multiplicada pelo quadrado da luz.
Duvido da sabedoria vulgar
Comprada nos títulos acadêmicos
Dizendo que ali está um gênio
Especialista em qualquer coisa
Mas que mal sabe de si.

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