Descer profundamente
Naquilo que nós, em nós, desconhecemos
E buscar ali, sem cordas a nos segurar,
As razões a nos determinar
Tanto padecimento.
O que fiz eu ao mundo, meu Deus,
Por que me fizeste no mundo?
Por que me distrais fazendo-me começar
Este tudo que tem por fado o recomeço?
Dá-me ao menos o direito à revolta,
O direito de dizer não quero mais.
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